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Notas do Mercado Imobiliário – de 22 a 28 de outubro

 

Por Carlos Alceu Machado*

A receita do bolo

Quem busca a receita para se dar bem na construção civil, deve ter em mente que o primeiro e mais fundamental dos ingredientes chama-se “moeda corrente”. Aqueles que acreditam que ainda é possível levar adiante uma obra apenas com o produto das vendas, têm grande chance de tropeçar. Como a maioria já se deu conta, o mercado não é mais o mesmo.

Caixa forte

No triênio 2009/2011, o setor imobiliário floresceu a olhos vistos por conta da inflação sob controle, do aumento da renda per capita (e da confiança na economia), do baixo desemprego e do crédito fácil. Com o endividamento da população e o crescimento acelerado da oferta, a estabilidade chegou mais depressa do que se esperava, pegando muita gente de surpresa. Um bom caixa é essencial nessas ocasiões.

Com espaço para crescer

É certo que o mercado pode absorver novos empreendedores, porém sem mais amadorismos. Ao contrário do que se viu no passado recente, hoje o comprador precisa estar realmente convencido das vantagens de um lançamento imobiliário para aceitá-lo. Até os investidores, que estão fugindo dos baixos juros da renda fixa, não estão dispostos a se entregar para qualquer um.

Empresas depreciadas

Nada menos do que quatro das maiores construtoras do país (Rossi Residencial, Gafisa, Brookfield e PDG Realty), estão com suas ações negociadas nas bolsas por valores inferiores aos respectivos patrimônios líquidos. Sob a ótica dos investidores, isso indica que os papéis dessas empresas não merecem ser comprados, já que elas estão depreciadas.

Depois dos 50

Levantamento realizado pela Lopes, em São Paulo, indica que os paulistas com até 29 anos compram 0,2 imóveis no curso da vida; na faixa que vai dos 30 aos 39 anos, esse índice sobe para 0,6. A coisa começa a ficar boa para o mercado na faixa dos 40 aos 49, quando o índice aumenta para 1,4, chegando ao topo de 1,8 quando a idade supera os 50 anos. São dados que devem valer para outras regiões do país com economia forte.

Surpresinha no PMCMV

Cresce o número de adquirentes pegos de surpresa na hora de assinar financiamento imobiliário com as vantagens oferecidas pelo Minha Casa, Minha Vida. É que até a celebração do mútuo habitacional na CEF, muitas vezes o imóvel negociado se valoriza e sua avaliação extrapola o limite do Programa, fazendo com que o comprador perca subsídio financeiro e juro menor. Segundo a Caixa, para que não haja esse risco, o interessado deve contratar o empréstimo antes mesmo do término da obra.

Isenção de IR

Qualquer lucro obtido na alienação do único imóvel, cujo valor não ultrapasse R$ 440 mil, fica isento do imposto de renda se nos últimos cinco anos o proprietário não tiver feito nenhuma outra venda. Essa dispensa vale para todo o tipo de imóvel de pessoa física e o ganho assim obtido deve ser informado como rendimento não tributável da declaração do IR.

Segurança na venda

Quem está em vias de adquirir um imóvel, precisa obter ao menos três informações essenciais, que não necessariamente aparecem na matrícula imobiliária: a situação da economia perante o condomínio e do vendedor diante do Judiciário e das Fazendas Públicas. Em qualquer dos casos, um problema de maior vulto pode levar o comprador a perder o dinheiro investido.

Um trilhão de dólares

Esse é o valor investido no mercado imobiliário varejista, no mundo inteiro, nos últimos dez anos, de acordo com um relatório da Jones Lang LaSalle, em parceria com o International Council of Shopping Centers. Conforme o mesmo documento, no próximos anos os investimentos deverão aumentar cerca de 70%, privilegiando Brasil, Rússia, Índia, China, México, Indonésia, Coréia do Sul e Turquia.

Fonte
*Carlos Alceu Machado é advogado especializado em Direito Imobiliário e Empresário do segmento

 

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