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Notas do Mercado Imobiliário – 5 a 11 de novembro

 

Construção e reforma com FGTS

Passaram a valer, a partir de 1º de novembro, as novas regras do FGTS que permitem o uso de recursos do Fundo para a construção, reforma (incluindo instalação de sistema de aquecimento solar) e ampliação de imóveis rurais e urbanos. Limitados a R$ 20 mil, os empréstimos terão juros de 8,5% ao ano, podendo ser liquidados em até 120 meses. Os interessados ficam sujeitos às mesmas restrições que regulam as demais liberações do FGTS.

Usados em alta

Depois de cair nos meses de maio, junho e julho, a venda de imóveis usados reagiu em São Paulo e subiu 16% em agosto. Houve reação também na área das locações residenciais, com uma alta de 24,64%. No acumulado do ano, o resultado ainda é negativo em vendas (4,72%) e positivo em aluguéis (22,71%). Esses dados foram colhidos pelo CRECI/SP junto a 1.418 imobiliárias de 37 cidades paulistas.

JK + 1D no DF

Em Brasília, as quitinetes e os apartamentos de um dormitório passaram a representar 40% dos lançamentos. O tamanho das unidades varia de 30 a 65 m² e os preços oscilam de R$ 4 mil a R$ 10 mil o metro quadrado. De acordo com o IBGE, mais de 50% da população da Capital Federal é constituída por pessoas solteiras, viúvas, divorciadas e separadas. Há, também, a população flutuante, formada por pessoas que estão trabalhando temporariamente na cidade.

Não há bolha

Embora não houvesse necessidade, diante dos bons números apresentados pelo mercado, agora é a própria Fundação Getúlio Vargas quem vem a público afirmar que não há evidência de bolha imobiliária no Brasil. Para a instituição, “a hipótese mais provável é que o aumento dos preços imobiliários tenha sido ocasionado por fatores normais ligados à demanda em excesso, que por sua vez, estaria relacionada ao excesso da oferta de condições de crédito”.

Fim da lua de mel

Anúncio publicado em grandes jornais do país, por uma das maiores incorporadoras de Balneário Camboriú, trazendo Sharon Stone como “garota propaganda”, é mais do que uma simples publicidade. É indicativo claro que as empresas imobiliárias (ou ao menos as mais espertas) se deram conta que acabou a lua de mel com os compradores e que precisam voltar a dis putar mercado

Mais R$18 bi por ano

No relatório intitulado Real Estate Report, a empresa de consultoria Ernst & Young Terco avalia que o Brasil precisará fazer um investimento anual de R$ 18 bilhões, até 2030, apenas para dar conta do déficit habitacional acumulado. Conforme o documento, esse montante não considera as necessidades que surgirão com o crescimento populacional e com a reposição dos imóveis desgastados pelo tempo.

Tipos de fundos

Existem no Brasil vários tipos de fundos imobiliários. Os principais são os de desenvolvimento, que investem em imóveis em construção, como os incorporadores; os de renda, que compram lojas, especialmente em shoppings, e lajes corporativas para alugar; os que compram e vendem imóveis para lucrar, e os de recebíveis imobiliários, que investem basicamente em CRIs.

Um computador por habitante

O Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, informa que o país já atingiu a cota de um computador para cada dois habitantes e, dentro de seis anos, haverá um para cada brasileiro. Fica cada vez mais fortalecida a ideia que, em pouco tempo, a publicidade voltada para o mercado imobiliário será basicamente digital.

M² mais barato

Pois, ao contrário do que se pensava, entre os países que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ainda é aqui que o metro quadrado da construção custa mais barato. Conforme o especialista em investimentos Richard Rytenband, a média brasileira é de USD 3.836 / m², contra USD 4.272 na África do Sul, USD 6.932 na China, USD 11.306 na Índia e US$ 16.991 na Rússia. Quando o assunto é a rentabilidade das locações, Brasil e África do Sul também estão na frente, com 5,7% ao ano (contra 2,6% na China e na Índia).

Fonte
*Carlos Alceu Machado é advogado especializado em Direito Imobiliário e Empresário do segmento

 

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