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Notas do Mercado Imobiliário – 24 a 30 de setembro

 

Por Carlos Alceu Machado*

Patrimônio quitado

Pois ao contrário do que muita gente pensa, a maioria dos brasileiros é boa de poupança. Ao menos no que diz respeito à casa própria. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada pelo IBGE, mostra que mais de 70% dos domicílios próprios existentes no País já foram pagos pelos seus proprietários. Tal cenário é indicativo de desenvolvimento econômico.

Com grana para investir

Cerca de metade dos imóveis vendidos na Flórida em 2011 foram comprados por brasileiros. E não é para menos: um apartamento de 2 quartos, num aprazível bairro de Miami, pode ser adquirido por US$ 100 mil, pagável em 30 anos com juros de 4% a.a. (nos EUA não existe a brasileiríssima correção monetária). Bem mais barato do que nas nossas praias.

Crescimento garantido

Segundo a Cyrela, uma das grandes incorporadoras do País, a demanda por imóveis seguirá em escala ascendente. Baixo desemprego, rendimentos em alta, um crescente número de consumidores e crédito disponível garantirão a expansão do mercado imobiliário nos próximos anos, sem qualquer risco de bolha imobiliária. Uma conclusão bem posta, se mantidas as suas premissas.

Expansão do crédito

Se depender do Banco Central, o crédito imobiliário no Brasil deverá superar em breve a casa dos 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o BC, o volume de recursos disponível ainda é incompatível com a nossa condição de país em processo de desenvolvimento – o que é uma realidade, pois nas maiores economias do mundo aquela relação supera de longe os cinco por cento.

Oportunidade de compra

Durante os tempos de euforia, muitas pessoas foram convencidas a adquirir imóveis na planta, dando apenas uma pequena entrada, sob o argumento de que os revenderiam com lucro antes de precisarem pagar o saldo do preço. Como em muitos casos isso não aconteceu, os compradores tiveram que se desfazer dos imóveis, que voltaram ao mercado com preços bastante atrativos. Como nos leilões, quem garimpa esse tipo de negócio acaba se dando bem.

Descontos milionários

Por conta do grande número de ofertas que inundaram o mercado em 2012, algumas incorporadoras estão autorizando a venda de imóveis novos em sites de “ponta de estoque”, os chamados outlets. Nesses espaços virtuais, os compradores podem encontrar apartamentos com descontos de até 30% sobre os preços de tabela, que em certos casos correspondem a R$ 1 milhão.

Brasil lidera alta

Conforme o IGPH, publicado pelo centro de pesquisa Knight Frank, Brasil (18,4%), Áustria (11,0%), Turquia (10,5%), Rússia (9,9%) e Colômbia (7,7%) foram os cinco países que registraram as maiores altas nos preços dos imóveis no segundo trimestre de 2012. Embora o Brasil tenha liderado o ranking, foi a Rússia quem teve o crescimento mais expressivo, já que no quarto trimestre de 2011 ocupava apenas o 50º lugar na lista.

As mais caras

Segundo o economista Ricardo Amorim, se considerarmos quantos anos de salários são necessários para comprar um imóvel de preço médio nas principais cidades do mundo, nenhuma cidade brasileira está atualmente entre as 20 mais caras. Por outro lado, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Balneário Camboriú estão entre as 100 mais caras. Entretanto, mesmo por esse parâmetro, Brasília, a mais cara do país, ainda é duas vezes e meia mais barata do que Rabat, no Marrocos, a mais cara do mundo.

Dilema lusitano

O mercado imobiliário português enfrenta fortes turbulências. Consideradas as últimas duas décadas, 2012 está sendo o pior ano para a venda de imóveis, em todo o país. O problema tende a se agravar diante das pressões da Troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) para que Portugal adote novas medidas de austeridade.

Fonte
*Carlos Alceu Machado é advogado especializado em Direito Imobiliário e Empresário do segmento

 

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